Pegue Tomb Raider, Prince of Persia, God of War, Gears of War, Heavenly Sword, bata tudo no liquidificador, tempere com uma protagonista
loirinha com cara de cú azedo, e ponha pra gelar.
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Cara de Cú Azedo |
Dificil imaginar o que pode sair de uma combinação como
essa, não é ?
Ayumi é uma caçadora de tesouros e reliquias que vai parar
num mundo estranho em busca de novas recompensas para encher seus bolsinhos e
acaba enterrada de merda até os joelhos pra conseguir voltar pra casa. Essa é a
premissa de BLADES OF TIME, um Hack And Slash multi sistema. Eu torci o nariz
pra Blades Of Time no meu primeiro contato, mas eu peguei pra ver e acabei
queimando minha língua. O joguinho é bom, e divertido, dentro do que se propõe.
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Ayumi |
BLADES OF TIME vs X-BLADES
“Mas pera aí tia Nanako, eu já vi esse nome, uma menina
parecida com essa, uma história parecida com essa e um jogo parecido com esse, se eu não me engano, era uma
Loli loirinha de pele morena, com uma bunda deliciosa e um fio dental minúsculo
e o no nome do jogo era X-Blades”
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Ayumi de X-Blades e seu delicioso bundão |
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E de frente também, por que não ? |
Poisééé… é ai mesmo que eu queria chegar, pequeno gafanhoto. Eu originalmente pensei que Blades of Time fosse um ripoff de má-fé por parte de uma empresa conhecida (a Konami) em cima de outra empresa mais fraquinha (a Topware) em cima de um jogo mais desconhecido e obscuro ainda (X-Blades), mas estudando um pouquinho mais a fundo, vamos ver que a coisa é diferente do que parece e a Konami não tem tanta culpa no cartório assim.
A empresa responsável pelo desenvolvimento dessa pequena perola é a Gaijin Entertainment, e desde que eles fizeram X-Blades eu tenho que dizer que eles melhoraram imensamente. (Talvez por ter a galerinha da Konami por trás, mas isso não tira os méritos dos desenvolvedores)
Os próprios developers encaram Blades of Time como um sucessor espiritual de X-blades (juro que nunca tinha ouvido falar nesse termo, mas trata se de um game que aprendeu muito com outro e possui elementos em comum com o mesmo, por exemplo, Bayonetta ser sucessor espiritual de Devil May Cry, embora eu não veja assim, muita gente vê, principalmente os developers).
HISTORINHA:
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Estar na hora errada, no lugar errado e fazendo coisa errada. |
A historia de Blades of Time é, em sua essência, rasa como um
pires. Mas quem liga pra historia nessa altura do campeonato. Como eu já havia
mencionado. Ayumi é uma espadachim-pistoleira caçadora de tesouros, que ao
entrar em contato com um compêndio de ocultistas, vai parar numa ilha cheia de
perigos e ambientes hostis. Mesmo sendo rica em recompensas a ilha é repleta de
zonas de magia caótica e segredos ancestrais, dentre os quais estão poderes que
Ayumi pode usar pra aumentar suas habilidades e suas chances de sobrevivência.
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A tal ilha |
No fundo trata-se da velha e boa batalha da ordem contra o caos, e com Ayumi no
meio, enquanto ela tenta voltar pra casa e descobre que não é a única, não foi
a primeira e talvez nem seja a ultima a passar pela ilha.
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Michelle é uma das sobreviventes e passa o jogo inteiro te sacaneando |
GAMEPLAY:
Você, jogador de
Xbox, você já sentiu falta de God Of War no seu console ?
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Acho que ja vi um tal de Kratos fazendo isso... |
E você, jogador de Playstation, você já sentiu falta de Gears of War no seu console ?
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... E um tal de Marcus Phoenix também. |
É assim que eu encaro Blades of time … Um god of war
misturado com gears of war (dentre várias outras influencias) e que está disponível para várias plataformas,
inclusive pra aquele entojo chamado Macintosh (sim eu odeio Macintosh, tenho um
adesivo da Apple no fundo do meu vaso sanitário para cagar em cima todo dia de
manhã).
Os controles são bem simples, intuitivos e o próprio jogo se
encarrega de te dar umas aulinhas sobre como as coisas funcionam, caso você
seja um marinheiro de primeira viagem. O
jogo responde maravilhosamente bem aos controles, com inputs rápidos e
precisos, essenciais para o que o game vai exigir do jogador.
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Viu, cê faz assim ó ... |
O que me deu mais dor
de cabeça pra aprender é a skill Time Reward, que é de suma importância para a
resolução da maioria dos puzzles do game. Essa habilidade trabalha com os fundamentos da teoria das
linhas de tempo quânticas de Schroedinger (aquele do gato) então o que acontece
é que o sistema está sempre gravando os últimos 20 segundos dos seus
movimentos, ao acionar a Time Reward você volta esses 20 últimos segundos e
pode fazer outra ação paralela a aquela que foi executada anteriormente,
gerando “clones” temporais da Ayumi. Seja para resolver puzzles ou para causar
dano a mais a inimigos, a time reward é um plus super interessante para a
jogabilidade de Blades Of Time. Parece difícil
de entender comigo explicando, mas quando você joga fica fácil. (Ajuda se você
já jogou Prince of Persia Sands of Time)
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4 Ayumis fazendo ações diferentes simultaneamente = Roubalheira Qualificada |
Como toque final, o
jogo conta ainda com um modo multiplayer/outbreak que ajuda muito a
prolongar o lifespan do jogo. Dando a você a capacidade de enfrentar hordas e
mini missões junto com um amigo.
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Michelle no modo Outbreak |
VEREDITO
Blades of time é o tipo do joguinho pra desligar o cérebro
(apesar dos puzzles) e jogar sem maiores preocupações. Recomendado pra quem
quer alguma coisa diferente, mas com aquela sensação de “estou em casa”. Alias, sentar a borracha em alguns monstrengos que querem a sua cabeça, depois de um dia estressante é uma verdadeira terapía... e entre ficar olhando pra bundas, prefiro olhar a dela do que a do Kratos, Dante ou qualquer outro heroi bombado de jogos hack and slash.
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DAT ASS !! |
(Claro que a bunda da Bayonetta ainda é uma das mais gostosas, na minha opinião... ai que mulher ...)
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FAP FAP FAP |
PROS:
- Familiaridade com vários outros
jogos ajuda os players mais calejados a curtirem o jogo e motiva os jogadores
mais novos a jogarem os jogos que contribuíram pra Blades of Time ser o que é.
- Diverte sem ser chato e sem se
prolongar em demasia, o que é um ponto bom pros casual gamers, mas pode
frustrar os mais hardcore players.
- O game é visualmente belo e sua apresentação é primorosa, musicas épicas dão o
tom e a capacidade de colocar a dublagem em vários idiomas pode proporcionar
diferentes tipos de experiência para os players, do riso ao “toque que faltava”
(estou jogando com os diálogos em japonês).
- Roupinhas e unlockables … whoo hoo
- Blades of Time já teve seu
primeiro dlc anunciado e posto a venda, o DISMAL SWAMP
- Mais de 40 skills e combos pra
descobrir e destravar.
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Varias roupinhas, para nossa alegria... |
CONTRAS:
- A nova versão da Ayumi é mais pálida
e mais vestida, gostava mais dela no X-Blades quando ela era bronzeada, bunduda
e pelada e com cara de loli. A Ayumi antiga também era mais acida e cínica, o
que deixava o jogo pra lá de engraçado.
Mas isso é gosto pessoal, garanto que a grande maioria dos gamers também
vai aprovar o design. Vale lembrar também, inclusive pra minha pessoa que
X-blades e Blades of Time NÃO TEM NADA A VER UM COM O OUTRO em temos de
historia.
- O jogo é curto (como eu mencionei
anteriormente, isso é um ponto bom e um ponto ruim, tem gente que vai chegar ao
final de Blades of Time com um gostinho de QUERO MAIS, ainda bem que tem o modo
hard que é bem mais exigente.)
- O preço pra um jogo tão curto é
relativamente caro, mas no fim das contas é um processo pelo qual todos os lançamentos
passam.
- A Dublagem em certos idiomas é um
chute no saco, em inglês por exemplo, a Ayumi tem voz de provolone e a
expressividade de um melão.
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"Eu não sou ... *voz grossa* TRAVECO!!!" |
RESULTADO FINAL:
Blades of Time ganha o selo NANASILVER de qualidade. É um
jogo com muitos méritos, divertido, bem feito, com poucos bugs e que com
certeza vai tomar algumas boas horas do seu tempo até você zerar ele e
descobrir todos os segredos da ilha. Só não ganha o gold por não ser exatamente
“inovador” e ter um roteiro bem fraquinho.
Mas enfim, não dá pra fazer um jogo épico todos os dias da sua vida, os
russos da Gaijin Entertainment estão no caminho certo e podemos esperar grandes
coisas deles no futuro.
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Gears of War feelings |
E essa foi minha primeira NANAPLAY, espero que vocês tenham
gostado, postem suas criticas e sugestões, pra que o próximo seja ainda melhor.
O segundo já tem vitima definida, mas vocês podem me ajudar a escolher o
terceiro.
Muito bom! Quando puder, poderia mandar umas opiniões sobre jogos antigo para matar a saudade dos velhos tempos!
ResponderExcluir"A Dublagem em certos idiomas é um chute no saco, em inglês por exemplo, a Ayumi tem voz de provolone e a expressividade de um melão".
ResponderExcluirSó essa frase valeu a leitura do post, HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA!! Adorei!!!
Ow, e quem disse que a gente fica olhansó só para o bumbs do Kratos e do Dante??? XD
Entre Marcus Phoenix e Ayumi sou mais a Ayumi! Já me disseram que Gears of War tinha conotação homoerótica, mas deixa pra lá! Gostei da resenha! Mutcho loca! o/
ResponderExcluirVim aqui seguindo a trilha que você deixou lá no blog do Amer... e gostei bastante do que eu li... Texto rápido, informativo e bem humorado...
ResponderExcluirAgora sobre o formato do blog... se aceita pitaco... talvez você queira adicionar 'Nanasilver' nos seus marcadores, assim como um possível 'Nanagold' para futuras resenhas... e um widget de nuvem para que leitores casuais como eu possamos encontrar os seus posts com menos esforço...
Até mais ver
mr. Poneis
ps.: Sobre sequências espirituais...